Um forte terremoto, de magnitude 6,6 graus, deixou ao menos 156 mortos e mais de 5,5 mil feridos neste sábado (20), na província de Sichuan, na região central da China. Neste mesmo local, há cerca de cinco anos, um abalo de 8 graus deixou mais de 70 mil mortos há quase cinco anos.
O terremoto foi registrado a 13 km de profundidade e aconteceu às 8h02 (21h02 de Brasília). De acordo com informações do Centro de Redes Sismológicas da China, ele atingiu a comarca de Lushan, na área municipal de Yaan, situada no centro da província. Após o forte tremor inicial, 11 réplicas foram registradas na região, a pior delas com magnitude 5,1.
Os trabalhos de resgate estão sendo feitos por mais de seis mil soldados do Exército de Libertação Popular e aeronaves da Força Aérea. Equipes da polícia, dos bombeiros e equipamentos especiais também estão envolvidos na busca por vítimas. Pelo menos 47 pessoas já foram resgatadas nas primeiras horas após o terremoto.
Muitos edifícios desabaram no local, que está sem energia e água corrente. Estradas estão interrompidas, o que também dificulta os trabalhos de resgate. O forte tremor pôde ser sentido claramente em Chengdu, situada a 140 km de Yaan, assim como em outras províncias do oeste do país, em um raio de milhares de quilômetros. Câmeras de segurança nas ruas de Yaan, a capital da comarca (com 1,5 milhão de habitantes), mostraram pessoas correndo assustadas pelas ruas.
O presidente da China, Xi Jinping e o primeiro-ministro, Li Keqiang pediram às autoridades e equipes de salvamento dedicação total no atendimento às vítimas.