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Obama anuncia novos centros de inovação e apela por combate à pobreza

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Brasília – Em meio aos esforços para superar os efeitos da crise econômica, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem (12), em discurso, a criação de três novos centros de inovação produtiva. Segundo ele, o governo se empenhará para que o país se torne um polo de atração de “novos empregos e indústrias produtivas”. A iniciativa, de acordo com o presidente, visa a erradicar a pobreza extrema a partir de ações de melhoria nas regiões empobrecidas do mundo.

"Os Estados Unidos unirão forças com os aliados para erradicar a pobreza extrema no mundo nas próximas duas décadas: ligando mais gente à economia global e dando poder às mulheres, dando a nossos jovens e às nossas mentes mais brilhantes novas oportunidades para servir", disse Obama.

A proposta do presidente inclui medidas que levem as comunidades pobres a ter condições de alimentação e educação próprias, com saúde e livres de doenças como a aids. O plano, anunciado por ele, tem metas que superam os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 2010, um desses objetivos determinava a redução à metade do número de pessoas que vivem com menos de US$ 1 por dia. "O progresso nas regiões pobres do mundo enriquece a todos", ressaltou Obama. Ele lembrou que é fundamental que o Congresso aprove o aumento do salário mínimo no país progressivamente. Nos Estados Unidos, o salário é avaliado por hora, atualmente está em US$ 7,25. O objetivo é atingir US$ 9 por hora.

Obama apelou ainda para que o Parlamento contribua com o projeto de expansão das indústrias para a geração de empregos nos Estados Unidos. Ele anunciou a criação de três centros de inovação. Nos últimos três anos, o setor de manufaturas criou 500 mil postos de trabalho depois de uma década de perda de emprego. Para o presidente, a Apple começará a produzir novamente computadores de pequeno porte após essa decisão.

Além dos três centros de inovação, Obama informou  que pretende criar mais 15 semelhantes, nos quais o governo colabore com o setor privado para converter as cidades que ficaram para trás na globalização em centros globais de emprego e alta tecnologia. “É o momento para alcançar o nível de investigação e desenvolvimento que não se vê desde o desenvolvimento espacial", disse.