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Chávez assimila tratamento, mas segue com insuficiência respiratória

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Em um novo comunicado divulgado na noite desta segunda-feira em Caracas, na Venezuela, o ministro das Comunicações do país, Ernesto Villegas, informou em cadeia de rádio e televisão que o presidente Hugo Chávez, internado em Havana desde o dia 11 de dezembro, segue em situação estável com relação ao último boletim. No informe anterior, o governo relatava que Chávez sofria de insuficiência respiratória como consequência de uma infecção pulmonar.

“O tratamento está sendo aplicado de forma permanente e rigorosa e o paciente está assimilando”, disse Villegas. Ele também pediu que a população ignore “as mensagens de guerra psicológica que, desde o exterior, pretendem perturbar a família venezuelana”. “O governo mantém contato permanente com a equipe médica que atende o presidente, assim como com os familiares que acompanham Chávez”, disse.

Villegas leu um breve comunicado oficial no qual lembrou a "infecção pulmonar sobrevinda no curso do pós-operatório" e assegurou que "o tratamento vem sendo aplicado de forma permanente e rigorosa".

O ministro reiterou, além disso, o compromisso do Executivo de "manter informado o povo venezuelano sobre a saúde" do líder, no poder desde 1999, convidando-o a "ignorar as mensagens de guerra psicológica que desde o exterior pretendem perturbar a família venezuelana".

Faltando três dias para que Chávez, 58 anos, assuma o mandato para o período 2013-2019, o governo disse nesta segunda-feira que não descarta que o líder possa estar presente em Caracas e prepara atos nas ruas com a presença de presidentes de países "amigos".

No entanto, o governo advertiu que, se o líder não puder estar presente nesta quinta-feira, para o que considera uma "formalidade", Chávez irá jurar o cargo quando for possível. A oposição, por sua vez, defende a necessidade de designar um novo Executivo liderado pelo presidente do Parlamento.

Nesta segunda-feira, o presidente da Assembleia Nacional e número dois do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, se negou a precisar se Chávez estará em Caracas para a posse: "não descartamos absolutamente nada".

Durante coletiva de imprensa na sede do PSUV, Cabello convocou "uma grande reunião em Caracas no dia 10 de janeiro, em frente ao Palácio de Miraflores, para apoiar nosso presidente de forma contundente".