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União Europeia ganha Prêmio Nobel da Paz de 2012

Júri destacou conquistas "o avanço da paz e a reconciliação"

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A União Europeia (UE) ganhou nesta sexta-feira (12) o Prêmio Nobel da Paz de 2012, informou em Oslo o Comitê Nobel da Noruega. O júri destacou em sua justificativa as conquistas para "o avanço da paz e a reconciliação" na Europa, assim como para o estabelecimento "da democracia e dos direitos humanos" no continente.

"Durante um período de 70 anos, Alemanha e França se enfrentaram em três guerras (1870, 1914-18 e 1939-45). Hoje em dia, uma guerra entre Alemanha e França é impensável", destacou Jagland. "Isto demonstra como, através de um esforço bem encaminhado e da construção da confiança mútua, inimigos históricos podem virar sócios próximos", completou.

O júri destacou ainda sua "luta não violenta pela segurança das mulheres e pelos direitos das mulheres de participar plenamente das tarefas de pacificação".

"O Nobel da Paz é uma grande honra para toda a UE para seus 500 milhões de cidadãos", afirmou o presidente Comissão Europeia, o português José Manuel Barroso. "Estou profundamente emocionado e honrado de que a UE tenha vencido o prêmio da paz", disse o presidente do Parlamento Europeu, o deputado social-democrata alemão Martin Schulz.

O anúncio confirmou assim a informação antecipada pelo canal de televisão público norueguês NRK, que pouco antes já havia divulgado que a UE, apesar de abalada com a crise econômica, ficaria com o prêmio neste ano. O organismo europeu ganhará um prêmio de 8 milhões de coroas suecas (cerca de 930 mil euros), 20% menos do que no ano passado.

Em 2011, o Nobel da Paz fora concedido a três mulheres: a presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, a também liberiana Leymah Gbowee e a ativista iemenita Tawakkul Karman.

Depois dos anúncios das láureas referentes a Medicina, Física, Química e Literatura, resta apenas a concessão do prêmio de Economia, que acontecerá na próxima segunda-feira.

De acordo com a tradição, a entrega do Nobel será realizada em duas cerimônias paralelas: em Oslo para o da Paz, e em Estocolmo para os demais, no dia 10 de dezembro, coincidindo com o aniversário da morte de Alfred Nobel.

Com informações de EFE e AFP.