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Crise econômica e combate à pobreza devem ser o foco de Dilma na ONU

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A presidenta Dilma Rousseff abre nesta terça-feira, às 10h, a 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Em seu discurso, ela deve reiterar que apenas os esforços conjuntos na busca por soluções para conter os efeitos da crise econômica internacional evitarão danos às metas de inclusão social e redução da pobreza no mundo. Dilma também pretende destacar os avanços obtidos na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho.

Em relação à política externa, a presidente brasileira deverá reiterar a necessidade de respeitar a soberania interna e a ordem democrática. Referências que dizem respeito diretamente à Síria e ao Paraguai. Sobre a Síria, Dilma deverá defender o fim da violência, a busca da paz por meio do diálogo, o respeito aos direitos humanos e a não intervenção militar.

Dilma deverá, mais uma vez, apoiar o direito de a Palestina ser um Estado autônomo. Ela deve mencionar também a necessidade de buscar um acordo de paz entre palestinos e israelenses. No ano passado, a presidente ressaltou o apoio à oposição na Líbia. Na época, o então presidente Muammar Kadhafi (morto em outubro de 2011) resistia em deixar o poder.

No âmbito regional, a presidente deve ressaltar que atualmente na América Latina a integração está diretamente relacionada ao respeito à democracia. É uma referência à necessidade de preservar a ordem democrática, algo que os líderes latino-americanos suspeitam que não ocorreu no Paraguai durante a destituição do então presidente Fernando Lugo, em 22 de junho.

A 67ª Assembleia Geral das Nações Unidas terá como temas principais a prevenção e a resolução pacífica de conflitos internacionais. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, acompanha Dilma e tem uma agenda paralela. O principal tema da agenda dele é o esforço para a ampliação do Conselho de Segurança da ONU.

Com Agência Brasil