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Suécia não extradita Assange aos EUA se houver ameaça de pena de morte

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A vice-diretora de assuntos penais e cooperação internacional do Ministério da Justiça da Suécia, Cecilia Riddselius, garantiu nesta terça-feira que a Justiça sueca não extraditará Julian Assange aos Estados Unidos se houver qualquer possibilidade de o fundador do WikiLeaks ser condenado à pena de morte por ter revelado segredos de Estado norte-americanos.

Em entrevista ao jornal alemão Frankfurter Rundschau, Cecilia disse que o governo americano deveria garantir à Suécia que o prisioneiro não seria executado em hipótese nenhuma.

Segundo ela, a Justiça americana até agora não deu nenhum passo junto à Suécia para solicitar formalmente a extradição de Assange, assim como também não o fez perante as autoridades britânicas.

Assange é reclamado pela Justiça da Suécia devido às denúncias de duas mulheres por supostas agressões sexuais, as quais ele nega.

O fundador do site WikiLeaks, de 41 anos, está abrigado na embaixada equatoriana em Londres desde 19 de junho, quando pediu proteção ao presidente Rafael Correa, cujo governo lhe concedeu asilo na quinta-feira passada.