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Quase 70% de esquizofrênicos sem acesso a tratamento em países pobres 

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Especialistas da Organização Mundial da Saúde, OMS, estão chamando a atenção para o estado precário das pessoas que sofrem de esquizofrenia em países em desenvolvimento.

Segundo um boletim da OMS, divulgado nesta terça-feira, 69% dos doentes não têm acesso a tratamento em nações de rendas média e baixa.

Remédios

A pesquisa foi realizada em 50 países entre 2005 e 2010. Um dos autores do estudo, Antonio Lora, afirmou que os dados revelam que o tratamento de pacientes com remédios e intervenções psicossociais são caros para as comunidades.

O preço representa ainda uma grande quantidade do orçamento destinado à saúde. Em todo o mundo, 26 milhões de pessoas estão sofrendo de esquizofrenia.

Numa entrevista à Rádio ONU, antes da divulgação do boletim, o ex-deputado dos Estados Unidos, Patrick Kennedy, falou sobre a falta de recursos para tratamento de saúde mental.

Zumbido e Depressão

Patrick Kennedy afirmou que a saúde mental é algo marginalizado e discriminado. Ele disse que em muitos países, quem tem uma doença mental é isolado. Para ele, o acesso ao tratamento deve incluir pessoas com problemas mentais como se cuida de pacientes que têm qualquer outro tipo de enfermidade como câncer ou diabetes.

O ex-deputado americano, Patrick Kennedy, está diringindo o projeto “Uma Mente para a Pesquisa” que reúne cientistas e o setor privado na busca de curas para doenças como Mal de Alzheimer, depressão, zumbido e Mal de Parkinson, entre outras.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma em cada quatro pessoas vai experimentar uma doença mental até o fim da vida.

Pacientes com esquizofrenia sofrem profundas interrupções na percepção e no pensamento, ouvem vozes imaginárias e têm alucinações.