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Ativista denuncia assassinato de norte-coreanos na fronteira

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Três norte-coreanos que tentavam fugir para a China foram mortos a tiros por soldados da Coreia do Norte, em meio ao reforço do controle das fronteiras por Pyongyang após a morte Kim Jong-il e a transferência de poder a seu filho mais jovem, informou um ativista à AFP.

Os três homens, com idade por volta de 40 anos, morreram quando tentavam cruzar o rio Yalu a partir da cidade norte-coreana de Hyesan, informou Do Hee-yun, que ajuda os refugiados do Norte.

"As pessoas que esperavam do lado chinês para ajudar os refugiados viram a cena. Os soldados levaram os corpos", disse à AFP, com base nas informações de suas fontes na fronteira, na região de Changbai.

Os serviços de inteligência da Coreia do Sul não confirmaram o incidente.

Quase 23.000 norte-coreanos fugiram para buscar refúgio na Coreia do Sul desde o fim da Guerra da Coreia (1950-1953), sendo que metade deles apenas nos últimos cinco anos.

Mas as organizações de ajuda aos refugiados calculam que 100.000 norte-coreanos vivem de maneira oculta na China, sob a pressão dos traficantes de seres humanos e das autoridades chinesas.