ASSINE
search button

Morre na Argentina assassino do general chileno Carlos Prats

Compartilhar

BUENOS AIRES - O ex-agente secreto chileno Enrique Arancibia Clavel, condenado à prisão perpétua na Argentina em 2000 pela morte do ex-comandante do Exército do Chile Carlos Prats e sua mulher, em 1974, foi encontrado morto, com várias facadas. "Tinha mais de 15 punhaladas, no pescoço, no tórax, no intestino", declarou o advogado Guillermo Eisler.

Arancibia Clavel, ex-membro da dissolvida Direção de Inteligência Nacional (DINA) na ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), gozava aos 66 anos do benefício da liberdade condicional.

Um tribunal argentino o considerou culpado pelo assassinato de Prats, general que permaneceu fiel ao presidente chileno Salvador Allende, que morreu em um golpe de Estado em 1973.

Prats e a mulher, Sofía Cuthbert, morreram em 1974 quando estavam no exílio em Buenos Aires. Quando o casal entrou em um automóvel, uma bomba explodiu e matou os dois, em um atentado que a justiça atribuiu a Arancibia e outras pessoas ligadas à ditadura de Pinochet.