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Violência na Nigéria e na Costa do Marfim preocupa as Nações Unidas

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BRASÍLIA - A violência na Nigéria e na Costa do Marfim, na África, deixou a Organização das Nações Unidas (ONU) em alerta. Preocupado com o massacre que provocou a morte de 30 pessoas e feriu pelo menos 70 nos últimos dias na Nigéria, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou os atos de violência no Centro do país. Na Costa do Marfim, as divergências políticas em torno dos resultados das últimas eleições presidenciais podem levar a uma guerra civil.

“O secretário Ban Ki-moon condena esses atos deploráveis de violência, especialmente em um momento em que milhões de nigerianos celebram os feriados religiosos, e apoia os esforços das autoridades nigerianas para buscar os responsáveis e levá-los ao julgamento da Justiça", informa comunicado da ONU.

Os conflitos na Nigéria foram provocados por divergências religiosas e ações de uma seita radical muçulmana cujos integrantes atacaram duas igrejas no norte do estado de Borno.

Na Costa do Marfim, integrantes de partidos políticos leais ao candidato presidencial Alassane Ouattara - reconhecido como vitorioso das eleições realizadas no mês passado - convocaram uma greve civil a partir de hoje . De acordo com os líderes políticos da Costa do Marfim, o objetivo da greve geral é pressionar o atual presidente Laurent Gbagbo a deixar o poder.

"Confirmo que convocamos uma greve geral no país a partir de hoje", disse o porta-voz de Ouattara (um dos principais partidos de oposição da Costa do Marfim), Patrick Achi. "Não devemos permitir que eles roubem nossa vitória", completou.