ASSINE
search button

Radicais Mesquita Vermelha se recusam a soltar policiais

Compartilhar

Agência EFE

LAHORE - Os líderes radicais da Mesquita Vermelha de Islamabad se recusaram nesta segunda-feira a libertar dois policiais mantidos reféns desde sexta-feira até o Governo soltar 11 seminaristas e seguidores do templo, vários deles acusados de terrorismo.

As negociações entre enviados do regime de Pervez Musharraf com os líderes da Mesquita não deram fruto. Na noite de domingo, a tensão aumentou nas vizinhanças da mesquita, com a mobilização de paramilitares e tropas de choque para uma aparente invasão.

Em discurso para uma multidão reunida em frente à mesquita, o "maulana' (mestre) Abdul Rashid Ghazi ameaçou realizar ataques suicidas por todo o país se o Governo ousar atacar o templo para libertar os reféns.

Mais tarde, as forças especiais foram retiradas, para permitir o diálogo com os dirigentes da Mesquita Vermelha. Nesta segunda-feira, eles disseram que não libertarão os agentes até o Governo cumprir a promessa de soltar os seminaristas.

Outros dois policiais feitos reféns na sexta-feira foram libertados no fim de semana após a libertação de quatro dos seminaristas que pertencem ao complexo da Mesquita Vermelha.

O regime evitou até agora um confronto armado com os radicais da Mesquita, que estão armados, e cedeu a várias de suas exigências - entre elas, a exoneração da ministra de Turismo, Nilofar Bakhtiar, acusada de 'obscenidade' por abraçar em público um treinador esportivo.