Agência EFE
ASSUNÇÃO - O Governo do Paraguai, que na última semana assumiu a Presidência semestral do Mercosul, trabalhará no fortalecimento da integração do bloco diante das expectativas da população da região, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.
O ministro de Relações Exteriores paraguaio, Rubén Ramírez, disse em entrevista coletiva que a 'integração regional, no âmbito do Mercosul, sem lugar para dúvidas, é um objetivo primordial da política externa do Paraguai'.
No entanto, Ramírez reconheceu, durante a apresentação do 'Plano de Prioridades da Presidência' semestral que o Paraguai assumiu na última semana no Rio de Janeiro, que 'em seus 15 anos de existência, o Mercosul não alcançou a profundidade da integração'.
Segundo ele, esta fragilidade do bloco, integrado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai, e Venezuela - membros plenos - e Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru - como associados -, não conseguiu satisfazer as expectativas da sociedade.
O chanceler disse que a Presidência paraguaia se concentrará no "aperfeiçoamento da união aduaneira' que inclui a 'livre circulação de bens e fatores produtivos, a política comercial comum e a facilitação do comércio'.
Ramírez afirmou que serão fortalecidas as ações para superar 'as assimetrias entre os Estados parte, em benefício das economias menores do bloco', e afirmou que algumas das melhores ferramentas para fomentar esta igualdade são os Fundos de Convergências Estruturais do Mercosul (Focem).