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Paquistão impõe condição para assinar Protocolo Adicional da AIEA

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EFE

ISLAMABAD (Paquistão) - O Paquistão está disposto a assinar o Protocolo Adicional da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), desde que a Índia também decida fazê-lo, assegurou neste sábado à Efe uma fonte do Ministério de Assuntos Exteriores do país.

Segundo a fonte, que pediu para não ser identificada, a oferta paquistanesa aconteceu como resposta à sugestão apresentada pela AIEA para que o Governo assine o protocolo e, assim, abra caminho para a colaboração nuclear entre o Paquistão e os países ocidentais.

No entanto, em Islamabad, as autoridades acham que, dada a importância da assinatura, que conta com o beneplácito dos Estados Unidos e de outros países, é preciso considerar a 'posição final que a Índia adota a respeito'.

De acordo com a fonte, para a AIEA, o maior risco nuclear provém de Índia, Paquistão e Israel, os três países que não assinaram o Tratado de Não-Proliferação e que realizam atividades nucleares sem as medidas de segurança apropriadas.

Uma vez em vigor, o cumprimento do Protocolo Adicional assegura que não há material ou atividades nucleares não declarados nos países signatários.

- O Protocolo, disse a fonte, exige que os países declararem suas atividades à AIEA, e autoriza a agência a ter acesso a lugares não declarados e a inspecioná-los com um aviso prévio de menos de 24 horas.

O Protocolo Adicional da AIEA foi lançado após a notícia de que, em 1991, o Iraque estava prestes a desenvolver uma arma nuclear sem o conhecimento do órgão