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Presidenciáveis dão suas últimas cartadas no Equador

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QUITO - O milionário Alvaro Noboa e o nacionalista Rafael Correa dão nesta quinta-feira suas últimas cartadas na tentativa de conquistar os milhões de equatorianos que ainda estão indecisos para o segundo turno das eleições presidenciais de domingo. Os candidatos ao cargo de oitavo presidente em uma década do Equador encerram a campanha nesta quinta-feira com troca de acusações e promessas de combate à pobreza. A corrida está disputada, e um em cada cinco eleitores ainda não decidiu em quem vai votar.

- Vocês, equatorianos, já devem estar cansados de ser pobres. Devem estar cansados de gente como Correa. Já chega, equatorianos; não permitamos que continuem enganando, porque vocês é que sofrem mais - disse Noboa na noite de quarta-feira em um ato em Quito, em que distribuiu cadeiras de roda, computadores e dinheiro.

O candidato liberal, um dos homens mais ricos da América Latina, que fez sua fortuna com a exportação de bananas, tem o grosso de sua base eleitoral na população mais pobre, que acredita em suas promessas de construir dezenas de casas e de dar subsídios aos mais desfavorecidos.

Correa, por sua vez, que é professor universitário e ganhou fama ao ocupar o ministério da Economia do presidente Alfredo Palacio, conta com a simpatia da classe média, que aprova sua admiração pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, e também as promessas de renegociar a dívida externa para usar o dinheiro no combate à pobreza. (Reuters)