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Os desencontros dos ministros no governo Temer

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Eleição para o cargo de chefe do Ministério Público Federal (MPF):

>> Alexandre de Moraes, Ministro da Justiça:

“O meu posicionamento é o de que devemos cumprir a Constituição (que não prevê eleição para a formação de uma lista tríplice de candidatos à chefia da Procuradoria). Não prevê. Prevê que o presidente da República escolha um integrante da carreira para um mandato de dois anos. O poder do Ministério Público é grande, mas não pode ser absoluto. ”

>> Michel Temer, presidente em exercício:

Quem escolhe e quem indica o nome do procurador-geral da República é o presidente da República e ele (Temer) vai manter a tradição de escolher o primeiro na lista tríplice do MPF, o mais votado.

Criação da CPMF

>> Henrique Meirelles, ministro da Fazenda:

“A prioridade hoje é o equilíbrio fiscal. Caso seja necessário um tributo, ele será aplicado, mas de modo temporário (...) A meta é a diminuição do nível tributário, no entanto, vamos dar prioridade à questão da dívida pública e a seu crescimento de maneira insustentável"

>> Geddel Vieira Lima, ministro da Secretaria de Governo:

“Sou pessoalmente contra a criação da CPMF (...) O debate sobre aumento de impostos não deveria transitar neste momento”

Rumos da economia

>> Romero Jucá, ministro do Planejamento X Henrique Meirelles, ministro da Fazenda

A liberdade com que o ministro do Planejamento, Romero Jucá, tem falado sobre economia em suas entrevistas estaria causando irritação no ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Reunião ministerial

Já há rumores de que em reunião ministerial convocada por Temer, José Serra, ministro das Relações Exteriores, teria dado opiniões sobre temas de outras pastas, como a de Saúde, a do Desenvolvimento Social e Agrário e até a da Fazenda, do superministro Henrique Meirelles, desagradando seus colegas de governo.

A preocupação é que uma crise dessas não tenha mais saída.