Lançado em dezembro do ano passado, o alardeado "Plano nacional de Combate ao Crack", pretende expandir o tratamento de dependentes químicos em todo o país.
Não é novidade que este é o tipo de narcótico que tem se manifestado nas ruas das principais capitais brasileiras com forte penetração entre crianças e adolescentes.
Entre as principais propostas do projeto está a criação de 1.400 Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas, além de 3.508 em enfermarias especializadas e mais de oito mil unidades de acolhimento.
Os números podem até causar impacto, mas não são necessariamente suficientes para atender à quantidade de usuários que perambulam pelas ruas. Isso porque o total real ainda é uma incógnita para o Ministério da Saúde.
Uma pesquisa encomendada à Fundação Oswaldo Cruz há um ano ainda não ficou pronta.Os seus dados só devem ser divulgados no próximo mês, justo quando se completa um ano do plano lançado pela presidente Dilma Rousseff. Ou seja, as informações estarão chegando com um ano de atraso.