Assessores do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro correram a esclarecer que não houve cochilo daquela corte, como noticiado na coluna na sexta-feira (14), ao esquecerem do nome do ex-prefeito de Petrópolis, Rubens José França Bomtempodo, do PSB, na relação dos políticos com Contas Julgadas Irregulares encaminhada ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ).
Estes políticos ficam impedidos de concorrer nas próximas eleições, por conta da Lei da Ficha Limpa.
Segundo esses assessores, ocorreu "falha mesmo do sistema de informática do TCE, que não estava atualizado. Aliás, a inclusão do Rubens Bomtempo, após a entrega da primeira lista, não foi a única. O mais importante nisso tudo é que o erro foi corrigido e o nome dele foi incluído a tempo! Se houvesse má-fé, como se insinua, ele não seria incluído".
Explicam ainda nada existir de "curioso" no fato de a relação ter chegado logo às mãos dos adversários de Bomtempo, pois o TRE da plena divulgação deste tipo de correspondência em seu site". Justificam, assim, que o ofício encaminhado ao TRE no dia 11, no dia seguinte já era divulgado pelas assessorias dos adversários de Bomtempo.
É, portanto, a transparência total. E a jato.