Até os políticos da base do governo de Sérgio Cabral se irritaram com a notícia de que a passeata pelos royalties, nesta quinta-feira (10/11), não contará com qualquer discurso, apenas com a apresentação de artistas. A revelação foi feita pelo deputado federal Pulo Feijó (PR-RJ), que soube da notícia ao enviar um e-mail para a organização do evento.
Ainda dá tempo
Feijó e a maior parte da bancada fluminense em Brasília vêem a ausência de discursos políticos como uma maneira de reduzir a importância do evento. "Alguém tem que falar. O governador, o prefeito, um senador, um deputado federal e algum representante dos municípios que vão perder dinheiro com os royalties. A reação contra isso foi muito negativa, até entre os deputados mais próximos do Cabral. Mas acho que eles vão mudar isso na última hora, senão vai pegar muito mal", disse Feijó. O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) também se irritou com a decisão.
Em tempo
Feijó só descobriu que não haveriam discursos porque pediu para representar o município de Campos no palanque. Para o parlamentar, a cidade merece atenção especial na luta pelos royalties, já que será a mais prejudicada pela nova partilha.