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Câmara Temática do Ministério do Turismo traça diretrizes para o turismo social

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A Câmara Temática de Turismo Responsável instituída pelo Conselho Nacional de Turismo, do Ministério do Turismo, se reuniu em 4 de dezembro, em Brasília, para apresentar e debater documento de diretrizes para a construção de políticas públicas de turismo social. O turismo social trata do acesso universal dos vários segmentos da população ao mercado de turismo e é o primeiro dos subtemas que serão abordados no âmbito da Câmara, que vai tratar ainda de temas como sustentabilidade, acessibilidade, proteção à infância, entre outros.

Segundo o secretário executivo do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Eraldo Alves, o documento é uma primeira contribuição das entidades que compõem a Câmara. “Buscamos delinear políticas que contribuam ao maior alcance do direito às viagens, com ênfase nas práticas corporativas de responsabilidade social e o apoio do poder público para sua execução”, destacou Eraldo, que coordena os trabalhos da Câmara Temática de Turismo Responsável.

Entre as premissas estabelecidas na proposta apresentada na Câmara “o turismo social deve ser visto como instrumento de inclusão social, que se dá pela ampliação do acesso à atividade turística por parte dos diferentes segmentos da sociedade”, e também pela geração de benefícios para as populações do destino turístico.

Eraldo destacou a colaboração do Serviço Social do Comércio, o Sesc, pioneiro em turismo social no Brasil e na América do Sul, no trabalho de elaboração das diretrizes. “Contamos com a expertise do Sesc, principal operador de turismo social do Brasil, que atua com a missão de favorecer a incorporação de pessoas de baixa renda ao movimento turístico, em especial os trabalhadores do comércio de bens e serviços e seus dependentes”, afirmou.

Entre os assuntos detalhados nas diretrizes para o turismo social está a promoção da educação para entendimento e engajamento, a utilização de tecnologias, promoção da inovação e estabelecimento de mecanismos de incentivos e geração de benefícios que estimulem uma atuação mais responsável da iniciativa privada.