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Taís Araújo e o racismo: "Não quero que minha filha passe pelo o que eu passei"

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Com um longo preto by Dolce&Gabbana, Taís Araújo foi ao Copacabana Palace, na última noite, receber o troféu de Mulher do Ano do Prêmio Men of The Year da revista "GQ". Ela foi a última representante do sexo feminino - como já é tradição na festa da revista masculina -, a subir ao palco para ser premiada.

Momentos antes de discursar, Taís falou sobre seu lado militante com as causas do machismo e do racismo. "É quase que a minha obrigação como mulher negra e brasileira. Eu tenho uma menina negra de dois anos. Quando eu descobri que estava grávida dela, fui obrigada a olhar para mim e lembrar do meu passado. E eu não quero que minha filha passe pelas coisas que eu passei", explicou.

Taís, que disse que "é muito mais discurso do que uma bunda", falou também que está se "sentindo muito bem nesse lugar de encontrar uma maneira de falar as coisas que são duras e difíceis para que consiga sensibilizar as outras pessoas". E por isso, ela não se cansa: "Falo sobre o assunto e debato".