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45º Festival de Brasília chega ao fim e consagra cinema pernambucano

‘Era uma vez eu, Verônica’ levou seis prêmios em cerimônia, nesta segunda (24)

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A 45ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chegou ao fim nesta segunda (24), com a consagração do cinema pernambucano. Em cerimônia de premiação realizada no Teatro Nacional, em Brasília, as produções que concorreram na mostra competitiva foram laureadas com os Candangos, famosas estatuetas do festival brasiliense.

Era uma vez eu, Verônica, produção pernambucana dirigida por Marcelo Gomes, foi a grande vencedora da noite, levando a melhor em seis categorias: Melhor Filme, tanto no júri popular, quanto no oficial; Melhor Ator Coadjuvante, para WJ Solha; Melhor Roteiro, para Marcelo Gomes; Melhor Trilha, para Karina Buhr e Tomaz Alves Souza; e Melhor Fotografia, para Mauro Pinheiro Jr. O filme, que foi bastante elogiado depois de sua exibição no Festival, conta a história de Verônica, uma estudante de medicina (vivida por Hermila Guedes) recém-formada, que passa por um momento de incertezas pessoais e profissionais, convive com o pai doente (interpretado por Solha) e tem um relacionamento ocasional com o personagem de João Miguel.  

Outras duas ficções de Pernambuco tiveram destaque na premiação, dentre os quais está Eles Voltam, de Marcelo Lordello, que dividiu o prêmio de Melhor Filme com Era uma vez eu, Verônica e também levou Candangos nas categorias de Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante, para Maria Luíza Tavares e Elayne Moura, respectivamente. Nascido no Recife, Daniel Aragão, levou o candango de Melhor Direção por Boa Sorte, Meu Amor, filme que também foi premiado na categoria de Melhor Som, para Guga S. Rocha, Phelipe Cabeça e Pablo Lopes.

O aclamado Enrique Diaz voltou para casa com o Candango de Melhor Ator, por sua atuação em Noites de Reis, de Vinicius Reis. Já o filme Esse amor que nos consome, de Allan Ribeirovenceu nas categorias de Melhor Direção de Arte, premiando Gatto Larsen e Rubens Bardot, e Melhor Montagem, premiando Ricardo Pretti.

Otto, documentário do mineiro Cao Guimarães, levou quatro Candangos: Melhor Documentário, pelo júri oficial; Melhor Fotografia, para Cao e Florencia Martínez; Melhor som e Melhor Trilha, para O Grivo. Elena, produção de Petra Costa, também mineira, empatou com Otto, sendo premiada nas categorias de Melhor Documentário, pelo júri popular, Melhor Direção, Melhor Direção de Arte e Melhor Montagem, para Marilia Moraes e Tina Baz. Ufa! Agora é pegar fôlego para o Festival do Rio, que começa no dia 27 e promete!

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