Lino Villaventura fechou a noite de sexta-feira (15) com o desfile mais aplaudido desta 33ª edição da São Paulo Fashion Week. Aplaudido mais de uma vez, inclusive, de pé, especialmente quando os vestidos incríveis estavam em perfeita sintonia com a performance sensual das modelos.
Ao final da apresentação, fomos dar um abraço no estilista que "abriu trilha para todo mundo que faz moda autoral no Brasil" (como o próprio disse) e, no backstage, Lino deu seguimento ao manifesto feito no release da coleção desfilada.
"Nunca fiz análise de mercado para saber o que a minha cliente quer e nunca farei. Eu penso nela na hora de criar, mas penso em fazer uma roupa que a deixe feliz, sexy, glamurosa e que vai acabar com essa padronização na moda brasileira. Porque a moda brasileira, hoje em dia, não é ditada por estilistas, é ditada pela televisão. Ali tem um compromisso com uma certa faixa da indústria de moda brasileira, mas não é a moda brasileira, é uma outra coisa. Ali, a história é comercial, é diferente. É tudo muito banal: o cabelo é igual, a maquiagem é igual, o sapato é igual... Muito chato", desabafou. E nós, novamente, batemos palmas.