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Além de Bárbara Evans, a mãe, Monique Evans, também está na Playboy. Veja

Em entrevista, Monique diz que está há dois anos sem fazer sexo

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Esta semana publicamos uma bela entrevista aqui, na coluna (leia) com Monique Evans falando sobre vida e angústias. Agora, ela também solta o verbo para a revista Playboy, que tem a filha, Bárbara Evans, na capa. Revela que está há mais de dois anos sem “fazer amor” e que isso não faz falta para quem atualmente busca uma pessoa para envelhecer junto. Segundo ela, que perdeu a virgindade aos 18 anos, seu primeiro orgasmo aconteceu somente aos 30, quando namorou Leo Jaime - “Ele fez como uma fisioterapia para fazer funcionar (risos)”. 

Sobre intimidades sexuais, ela conta ainda que teve um vibrador, mas que resolveu jogar fora – “ficava imaginando que, se eu morresse, meus filhos iam achar aquilo”. Para não deixar na lixeira de casa, ela resolveu embrulhá-lo, ela foi até a Barra da Tijuca e o deixou na lixeira de um prédio desconhecido.

Vou reproduzir aqui a nossa bela entrevista com Monique com o título: Monique Evans - medos e anseios de um eterno ícone da beleza.

Depois de sair da casa do reality 'A Fazenda', Monique Evans está trocando de endereço novamente. Aos poucos, vai reformando a casa que tem em uma vila carioca enquanto se divide na ponte-aérea para dar conta de seus compromissos na capital paulista. “Quero voltar definitivamente para o Rio o mais rápido possível. Lá, em São Paulo, eu fico muito sozinha e a casa é muito grande”, disse a bela mãe de Bárbara, de 20 anos, que estampa a capa de dezembro da revista Playboy. Quanto à promessa de divisão entre todos os participantes do prêmio de R$ 500 mil que o Grupo Avestruz ganhou em 'A Fazenda', Monique contou que ficou só na promessa mesmo. E que ainda está esperando o carro que ganhou como prêmio por ter conquistado o segundo lugar na disputa.

HT: No começo de 'A Fazenda', todos os participantes combinaram de dividir o prêmio de R$ 500 mil que o Grupo Avestruz ganhou. Já rolou essa divisão?

Monique: Ninguém mais tocou no assunto. Acho que não vai rolar.

HT: E o carro que você ganhou pelo segundo lugar? Já está andando motorizada pelo Rio?

M: Ainda não recebi. A última vez que eu falei com a produção da Record, eles nem sabiam qual seria o fabricante do carro.

HT: Já recebeu alguma proposta de trabalho desde que saiu do programa?

M: Não rolaram ofertas de trabalho. Saí no final do ano e acabei me dando mal, né? Mas isso não está acontecendo só comigo, tenho contato com alguns ex-participantes e eles também estão esperando convites. Artistas vivem esperando para ser contratados e precisam ter um empresário legal para correr atrás disso. Eu nunca tive um agente que fosse à luta por mim. Mas eu gostaria de ter um programa, talvez em um canal pago, e tenho alguns projetos com relação a isso. E estou louca para escrever o meu livro. Tenho que marcar reuniões com duas editoras, mas essa época de final de ano é muito confusa. Sem falar nos lançamentos da revista da Barbara. Também recebi convites para fazer participação em alguns programas, mas recusei porque preciso correr com as minhas questões pessoais. Estou em processo de reforma da minha casa aqui no Rio, preciso ir a São Paulo com freqüência e esse vai e vem dificulta um pouco o processo. Mas quero voltar a morar aqui o mais rápido possível, até para ficar mais perto da minha mãe, que está doente, e a minha família está toda aqui. Em São Paulo eu me sinto muito sozinha naquela casa muito grande. Não tem porque ficar lá.

HT: E como seria esse programa que você quer fazer?

M: Se fosse em uma emissora fechada, prefiro não falar porque você sabe que em dois minutos pegam a sua ideia, né? Teria vontade de voltar com o ‘De noite na cama’. Eu recebia convidados e tinha intimidade com eles dentro de um ambiente meu, sem necessariamente falar de sexo.

HT: Ainda dentro de 'A Fazenda', você disse que sentia falta de ter um namorado. Continua à procura?

M: Eu evito ao máximo sair de casa. Gosto de ficar aqui o dia inteiro e só saio para comprar alguma coisa que não possa ser entregue em casa. E nada aconteceu desde que eu saí. Ontem eu fui à festa de lançamento de uma revista sobre moda e estilo da qual fui capa, chamada Gypsy. Existe também uma edição sobre cultura, com o (ator) Paulo Gustavo na capa. Eu não o conhecia, mas o que é aquilo, gente? Morri de rir! Como ele consegue ser tão incrível? E aí nessa festa tinham altos gatos e eu não via gente bonita há muito tempo. Foi legal perceber que existe vida!

HT: Por que toda essa reclusão?

M: Não sei. Aconteceu. A cada diz fui saindo menos de casa. Fico lutando para não precisar sair e só vou à igreja, à dermatologista e, agora, para comprar os materiais para a reforma da casa.

 HT: Você já tem planos para o carnaval?

M:  Estão surgindo alguns trabalhos. Mas estou pensando em ir à Bahia para conhecer o carnaval de lá porque nunca fui. A Bárbara curte carnaval e sempre assiste aos desfiles comigo nos camarotes. Esse ano ela recebeu até um convite para ser madrinha de bateria, mas não aceitou. Ela é muito tímida. Até para dar entrevistas é complicado.

HT: Existe alguma coisa que tenha acontecido na sua carreira e você não quer que aconteça com a Bárbara?

M: Eu a protejo de tudo. O mundo é imundo. Por exemplo, agora que ela saiu na 'Playboy', é horrível ver os comentários que as pessoas deixam nesses sites com algumas fotos. É podre. Eu fico realmente preocupada que ela não se magoe com nada porque eu já me magoei muito. Pode ser que a minha vontade de não sair de casa seja por conta disso. Talvez se eu tivesse um homem para sair comigo e me proteger de tudo isso, seria mais fácil. Eu gostaria de ser essa proteção para ela, mas não posso controlar quando ela sai sozinha. Sou até chata nesses casos, porque quero saber onde ela está, se está bem e feliz o tempo todo. A pior arma que as pessoas têm são as palavras. A imprensa não perdoa, você sabe disso. Claro que precisamos nos policiar, mas, às vezes, passamos por situações comuns, que podem acontecer com qualquer um, e imediatamente somos alvo de críticas severas. Às vezes, a gente só quer ser normal.

HT: Que tipo de situações são essas?

M: Por exemplo, a minha depressão. Eu nasci com ela, não a adquiri e não é um pecado tê-la. Mas colocam isso como se fosse uma doença de outro mundo, enquanto existem muitas pessoas que também sofrem com isso. Muita gente na minha idade passa a se questionar sobre a própria vida. Mas eu não posso me dar ao luxo de ter depressão porque preciso sustentar a minha família, que somos eu e a Bárbara. Muitos artistas se entregam a vícios por serem muito cobrados. Eu dou graças a deus por não ter me matado e não ter nenhum vício: não fumo, não uso drogas e não bebo nada. Talvez o meu único vício seja ficar dentro de casa, dormir demais para fugir da realidade e tentar me proteger de todo mundo. Fico reparando em alguns detalhes da Bárbara e pensando se ela vai dormir demais como eu e o que vão falar dela. Ela tem 20 anos, é uma menina!

HT: E o que você gostaria que a Bárbara fizesse profissionalmente?

M: Acharia legal se ela estudasse teatro, mas acho que ela gostaria de apresentar alguma coisa, fazer entrevistas. Ela já fez um curso de interpretação, mas não gostava muito, faltava as aulas, talvez por toda essa timidez. E eu aviso, ‘filha, tá difícil esse mercado’. Essa coisa de ser apresentadora não dá tanta segurança quanto ter um embasamento como atriz, além de ter menos ofertas de trabalho. Sem falar na carinha linda que ela tem! Ia encher a tela como ninguém!

HT: Você é mãe corujona, né?

M: Não é só coruja, é verdade! Eu vi todas as fotos dela para a Playboy sem photoshop e em todas as fotos ela está com aquela carinha linda, de bebê. Você não consegue ver sacanagem quando vê aquele rosto.

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