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Caio Castro provoca a ira na comunidade gay. E você o que tem a dizer?

A frase do ator -  "antes pegador que veado" - é bafo. E se ele for convidado a viver um gay na TV?

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O ator Caio Castro está na mira da comunidade gay e também de toda a sociedade. Em entrevista à revista Quem, ele disparou a seguinte pérola:  “Não acho que sou pegador. Mas vou te falar uma parada também, se você não tem fama de pegador e é solteiro, fica com fama de veado. Então, antes pegador que veado, né?”. O coordenador especial da Diversidade Sexual da prefeitura do Rio, Carlos Tufvesson, foi tácito: "As oficinas de interpretação da Globo deveriam ter uma aula de como não falar idiotices para a imprensa".

No ar, na TV Globo, como o carreirista, ambicioso e até mesmo um incentivador do aborto,  o estudante de Medicina Antenor, de Fina Estampa, Caio Castro também falou à revista sobre ambição: “A ambição dele é diferente da minha. Ele é egoísta e só enxerga a si mesmo. Coisa que eu não sou. Ele passa por cima de quem tiver de passar. Antenor tinha vergonha da mãe, e eu sou total família, para mim família é básico, é tudo”. O ator garante ainda: “Não é a minha ideia ser bonitinho, galãzinho fofinho para sempre. Antenor foi uma chance de mudar esse quadro. Não quero ficar estereotipado”, disse.

Carlos Tufvesson, que tem feito um trabalho incrível à frente da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual da Prefeitura do Rio tem todo o direito de expressar a sua indignação. E nessa quinta-feira (24 de novembro), no Palácio da Cidade, em Botafogo, ele apresentará uma pesquisa quantitativa realizada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) durante a realização da 16ª Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro, no início de outubro, em Copacabana.

Segundo os dados preliminares que a gente recebeu, os resultados mostram um raio-X do público que frequenta a Parada carioca e revela que 43% dos presentes são homossexuais, 34% são heterossexuais e 21% são bissexuais. 2% não souberam responder. A pesquisa vai a fundo em assuntos como a presença de turistas no evento, classe social, preconceito e religião dos participantes.

Os cidadãos também opinaram sobre a importância social da Parada do Orgulho LGBT do Rio de Janeiro para as causas gays. Na ocasião, também serão entregues aos estabelecimentos capacitados pela Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual os primeiros selos "Rio Sem Preconceito". As capacitações têm acontecido frequentemente e se baseiam em aulas com noções de direitos civis e humanos.

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