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O tempo esquentou ontem nas redes sociais e a questão é muito séria! Rony Meisler, um dos sócios da grife Reserva, esteve terça-feira, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, onde costuma sempre realizar reuniões de negócios. De repente, ele se deparou com um vendedor usando uma camiseta e detectou ser uma réplica falsificada de sua grife. "Expliquei, educadamente, a situação e pedi a ele que não mais usasse a peça. O rapaz respondeu que usava o que bem entendesse no trabalho", nos conta. Rony afirma: "Não queria e nem quero comprar briga com ninguém. Apenas alertei ao rapaz e a gerente sobre a questão da falsificação. Dói na alma eu lutar tanto, trabalhar tanto, pagar meus impostos e ver pessoas consumindo produtos piratas".
Ele procurou a gerente e conversou sobre a imagem de uma livraria conceituada, que deveria instruir o funcionário a não vestir uma camisa falsificada, pois a questão da falsificação no país é assunto muito sério. Ouviu como resposta: "Senhor, desculpe, nada posso fazer", relata. Rony ainda disse à gerente que postaria nas redes sociais um relato sobre o que aconteceu na livraria. "Como resposta ouvi que ela não se importava", relembra, acrescentando: "Me senti não só ofendido como roubado. Não volto mais à Livraria da Travessa". O que Rony não esperava era tanto barulho e ofensas recebidas nas redes sociais. "Recebi apoio, mas também palavras rudes de pessoas que devem ser a favor da pirataria", disse. O dono da Reserva resolveu colocar um ponto final na história e seguir em frente com seu trabalho, lembrando uma frase de Renzo Rosso, que criou o império da marca Diesel: "Inovação é a melhor forma de combater a falsificação". E ele continuará firme e forte criando sempre novos produtos. Uma forma de fazer com que qualquer possibilidade de falsificação torne-se fora de moda.