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Hope responde Secretaria de Políticas para as Mulheres sobre polêmica em campanha de Gisele Bündchen

A Secretaria de Políticas para Mulheres do governo federal pediu ao Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária suspensão do campanha publicitária "Hope ensina"

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A Hope divulgou um comunicado sobre a polêmica do novo comercial de Gisele Bündchen batizado "HOPE ensina”. A Secretaria encaminhou nota ao Conar que a sua Ouvidoria recebem dezenas de reclamações sobre o cunho da publicidade. Segundo a Hope, os exemplos utilizados nos vídeos nunca tiveram a intenção de parecer sexistas. "As situações são brincadeiras, piadas do dia-a-dia, e em hipótese nenhuma devem ser tomadas como depreciativas da figura feminina". 

Segue o comunicado: "Em relação às denúncias recebidas por essa Secretaria por conta da campanha publicitária “HOPE ensina”, a HOPE, empresa com 45 anos de história e que sempre primou pela excelente relação com as suas consumidoras, esclarece que a propaganda teve o objetivo claro e bem definido de mostrar, de forma bem-humorada, que a sensualidade natural da mulher brasileira, reconhecida mundialmente, pode ser uma arma eficaz no momento de dar uma má notícia. E que utilizando uma lingerie HOPE seu poder de convencimento será ainda maior.

Os exemplos nunca tiveram a intenção de parecer sexistas, mas sim, cotidianos de um casal. Bater o carro, extrapolar nas compras ou ter que receber uma nova pessoa em sua casa por tempo indeterminado são fatos desagradáveis que podem acontecer na vida de qualquer casal, seja o agente da ação homem ou mulher.

Foi exatamente para evitar que fôssemos analisados sob o viés da subserviência ou dependência financeira da mulher que utilizamos a modelo Gisele Bundchen, uma das brasileiras mais bem sucedidas internacionalmente. Gisele está ali para evidenciar que todas as situações apresentadas na campanha são brincadeiras, piadas do dia-a-dia, e em hipótese alguma devem ser tomadas como depreciativas da figura feminina. Seria absurdo se nós, que vivemos da preferência das mulheres, tomássemos qualquer atitude que desvalorizasse nosso público consumidor".

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