ASSINE
search button

Prêmio Multishow 2011: o que valeu e o que não valeu em mais uma edição?

Da apresentação irretocável de Bruno Mazzeo aos números musicais pavorosos, um balanço geral de mais uma premiação da música brasileira

Compartilhar

Confira também o nosso blog.

De Chacrinha a Silvio Santos, o que se viu na 18ª edição do Prêmio Multishow de Música Brasileira foi uma verdadeira (e divertida) homenagem aos programas de auditório de nossa televisão brasileira.

Ficou no ar o clima de nostalgia e humor, trazido à tona pelas esquetes que intercalavam anúncio de premiados e números musicais.

No entanto, nem tudo foram flores na cerimônia (diga-se de passagem, muito superior, tanto em direção, quanto em produção e apresentação, quando comparada às dos últimos anos). Vamos o que valeu e o que não valeu no Prêmio Multishow 2011?

O que valeu:

- Bruno Mazzeo, apresentador irretocável, com ótimas piadas e um timing de humor que já é de conhecimento público, carregando nas costas com facilidade a responsabilidade.

- Cenário, remetente aos programa do Chacrinha, com as devidas 'brunetes' rebolando e uma representação muito fofa de fitas cassetes que deram um toque especial ao palco.

- Fim das duplas de apresentadores para anunciar premiados, concentrando a função nas mãos de Bruno, com exceções que valeram a pena, como no caso de Elke Maravilha e do excepcional Paulo Gustavo, interpretando sua personagem no espetáculo 'Minha mãe é uma peça'.

- Sérgio Mallandro, especialmente engraçado no palco, à frente da 'Porta dos desesperados'.

- Presença de júri especializado, em contrapeso ao voto popular, hoje em dia dominado pelo público juvenil que passa horas em frente ao computador votando em seus favoritos.

O que não valeu:

- A ausência de muitos premiados da noite, como Luan Santana, Marcelo Camelo e até Ivete Sangalo, que abriu a noite de apresentações ao lado de Jair Rodrigues e depois sumiu.

- Os números musicais, completamente equivocados, não renderam, ficaram confusos e não empolgaram. Talvez já esteja esgotada a fórmula que une nomes 'teoricamente' inusitados.

- Fãs mais exaltados, pecando pela falta de educação e vaiando alguns premiados, como o grupo Restart e a sertaneja Paula Fernandes.

- A posição da plateia dourada, a princípio área nobre dos convidados, mas cuja visibilidade era comprometida, pois as filas, dispostas em um solo plano, 'tapavam' a visão umas das outras.

- O telão, cuja função era única e simplesmente exibir os indicados, sem transmitir os números musicais. Houve inclusive uma falha no anúncio dos indicados a Melhor Grupo, em que o telão mostrava em uma metade um indicado, em outra metade, outro.

[email protected]