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Exclusivo: no camarim com Ivete Sangalo

Fomos recebidos pela diva baiana nos bastidores do Prêmio da Música Brasileira

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Parece que escolheram o corredor de piso envidraçado, bem iluminado e cheio de espelhos, de propósito - para fazer jus ao brilho e carisma dela. Ao contrário do que acontece na frente dos trios elétricos e camarins de grandes casas de show, ninguém esperava por Ivete Sangalo na porta da sala onde a diva baiana se vestia. Só nós. E seu segurança pessoal, Ricardo.

Depois que os pincéis de Ricardo dos Anjos já haviam terminado a maquiagem e Ivete vestida estava, com a calça Raia de Goye e o colete Givenchy, fomos recebidos com sorrisos, beijos, abraços e a alegria da baiana por estar prestes a homenagear Noel Rosa (1910-1937) no Theatro Municipal carioca. 

“Já cantei algumas vezes no Municipal, mas ninguém se acostuma. Estamos em um templo, não só por toda a história que ele carrega, mas porque também é uma casa que favorece o cantor pela ótima acústica que tem”, elogiou. “E cantar Noel, é sempre um prazer. Quando eu era pequena, ouvia com os meus pais e gostava. Já adolescente, cantava informalmente, e hoje, estou homenageando-o! Olha que massa!”, disse Veveta, antes de cantar Palpite infeliz, uma de suas favoritas do repertório de Noel, sugerida por ela à produção do prêmio.

Passeando pelo país com a turnê do seu CD gravado no Madison Square Garden, Ivete já está se preparando para o show que fará no Rock in Rio. Ela que é quase sinônimo do festival mundo afora, já que participou de todas as edições internacionais, que aconteceram em Lisboa e Madri, comemora a volta dele para sua terra natal. 

“Estou preparando um figurino especial, mas não quero fazer grandes inovações no formato do show porque o público é muito grande e o tempo é curto. Então vou carregar no setlist, mas sem nunca esquecer que sou uma cantora de axé”, revelou a mãe do fofíssimo Marcelo, que ficou em Salvador. “Ah, ele está uma gostosura! Mas não pude trazê-lo porque hoje o esquema é bate-volta. Daqui a pouco pego o avião para dormir em casa com ele. Hoje, eu é que vou acordá-lo”, derreteu-se.

Mas, de repente, os papéis se invertem e é a estrela quem começa a nos fazer perguntas. 

“Menina, é verdade que Stevie Wonder vem para tocar no Rock in Rio, no dia 29 (de setembro)?”, questionou. “Eu vou ligar para Medina (Roberto Medina, organizador do festival) dizendo ‘olha, você me respeita!’ Por que como ele me deixa na dúvida se Stevie vem ou não? Se ele vier, eu fico doida e vou fazer tudo o que os meus fãs fazem comigo: ficar na porta do camarim, gritar, pintar o rosto, pedir foto, autógrafo, tudo o que tem direito.”

É, todo ídolo tem o seu dia de fã. 

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