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Clássico. Esse é o sinônimo perfeito para as criações da Chanel. A cada temporada, os fashionistas que vão assistir ao desfile, ou só acompanhá-los pelas imagens disponíveis na internet, sabem que os itens tradicionais da maison vão entrar na passarela. Reinventá-los sim, perder o perfume de tradição jamais.
Dessa vez, os lendários tailleurs de tweed marcavam a cintura e adicionavam volume aos quadris, lembrando as antigas anquinhas, e na cabeça das modelos, estavam os chapéus que iniciaram Coco Chanel em sua carreira no mundo da moda – olha a reinvenção aí, mais uma vez.
Do alto do obelisco da transposição cênica da Place Vendôme, montada no Grand Palais para receber o desfile, mademoiselle Chanel observava todas as criações e todos os convidados. Alguns diriam que a estátua expressava ares de aprovação enquanto os sapatos de luzinhas acopladas na meia-pata iluminavam o caminho à espera do desfile de prêt-à-porter.