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Dior apresenta sua coleção de alta costura sem John Galliano 

Depois de 15 anos sob o comando de Galliano, Bill Gaytten assina o Inverno 2012 da maison

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A semana de moda de alta costura de Paris começou com ares de ansiedade para ver a primeira coleção da Dior longe do comando de John Galliano e, depois da apresentação, foi o cheiro de patisserie parisiense que ficou no ar. A coleção assinada por Bill Gaytten, chefe do ateliê e grande amigo de Galliano, começou com cores e volumes de taças de sorvete, com direito a aplicações que remetiam claramente a confeitos granulados e coloridos nas saias amplas na altura dos joelhos e vestidos fofos como algodão doce.

Mas no meio da fornada, o revival setentista que dominou as últimas semanas de moda também deu as caras, mudando o cabelo, a maquiagem e o prumo do show. As modelos, que pareciam ter saído de um set de As panteras, com cabelos ao vento, desfilaram longos-coluna esvoaçantes com transparências e listras tie-dye. Mas peralá, desde quando uma coleção de alta costura precisa seguir o que é (e já foi) mostrado por todos os outros designers do mundo? Não precisava, Bill.

Se o desfile tivesse terminado mais cedo, com a entrada encantadora de Karlie Kloss, em pele de pierrô haute couturiano, no lugar das aspirantes a Jane Fonda, ninguém ia se importar.

Logo depois que Bill Gaytten entrou na passarela ao final da apresentação ao lado de sua primeira assistente, Susanna Venegas, o CEO da maison, Sidney Toledano, que Bill não foi o premiado com a nomeação a diretor criativo da Dior.  “Sabe quando você pergunta às garotas quando elas vão se casar e elas respondem: ‘quando eu econtrar o homem certo’?”, disse à agência AFP. “Vamos tomar todo o tempo necessário para encontrar uma solução de longo prazo”, completou. Dizem por aí que o nome mais cotado continua sendo o de Ricardo Tisci, que atualmente assina as coleções da Givenchy.

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