ASSINE
search button

Quem são os favoritos do Brasileirão 2018?

Compartilhar

Qual é o melhor time do Brasil na atualidade? Essa é uma pergunta que só será respondida ao fi nal da temporada mas, ao menos pelo que se tem visto nesses primeiros meses do ano, Grêmio, Palmeiras e Cruzeiro entram no próximo Brasileiro um passo à frente dos demais.

O Flamengo, o melhor dos cariocas, ao menos até agora, está na linha de frente do segundo pelotão. Para que integre o primeiro, precisará que alguns de seus “reforços” de 2017 e início de 2018, enfim, joguem o que deles se esperava, quando foram contratados. Os maiores exemplos disso são Éverton Ribeiro, Henrique Dourado e, por que não dizer, Geuvânio.

Fluminense, Vasco e Botafogo, com os elencos atuais, devem brigar apenas para não cair. E do jeito que estão essa briga promete ser encarniçada. É claro que contratações, ou mesmo revelações de novos jogadores ainda pode modificar o panorama de agora. 

Mas na situação de penúria financeira em que os três se encontram tal possibilidade se torna ainda bastante improvável. Basta ver o que tem acontecido, sistematicamente, com as últimas revelações de Xerém, no tricolor (Wendel, Gerson, Kenedy, Marlon etc). Pintou bem, tchau. E olhe que o tricolor tem sido, ao lado do Santos, o clube que mais vem revelando bons garotos nos últimos anos.

Sinceramente, não queria estar na pele de Abel, Zé Ricardo e Alberto Valentim. E, embora numa posição mais cômoda, creio que Carpegiani também terá dores de cabeça. Até porque as cobranças serão bem maiores. A conferir.

O ridículo dos ridículos 

O escalafobético e catastrófico regulamento do carioquinha faz com que o Boavista, quinto colocado na soma geral dos pontos dos dois turnos, ainda não esteja matematicamente fora da luta pelo título estadual. Se o Flamengo vencer a Taça Rio, o simpático time de Bacaxá será guindado dos “mortos” e disputará um quadrangular com Vasco, Fluminense e Botafogo para definir quem será o adversário do rubro-negro numa fi nal única, na qual o clube da Gávea entraria com a vantagem do empate. Que o lamentável Rubinho (genérico piorado de seu antecessor Caixa D’Água) achasse tal fórmula interessante não chega a surpreender. Mas Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco terem aceitado e aprovado essa excrescência esportiva e financeira é que torna a situação mais grave e inaceitável. Idiotice tem limite!

Todos contra Federer 

Juan Martín del Potro derrotou Roger Federer num jogaço, na final de Indian Wells, mas amanhã já começa outro Masters 1.000, desta vez em Miami, quando o argentino e o suíço poderão voltar a se enfrentar na final. 

O atual número 1 do mundo, naturalmente, está na parte de cima da chave e Delpo caiu na de baixo, onde o bicho vai pegar. No caminho do “hermano” estão Novak Djokovic (numa possível quarta rodada), Milos Raonic ou Grigor Dimitrov (nas quartas de final) e Marin Cilic (na semi). 

Já Roger tem um caminho mais tranquilo, no qual os maiores obstáculos podem ser Tomas Berdych (na quarta rodada) e Sascha Zverev, Nick Kyrgios ou Borna Coric (que lhe deu trabalho em Indian Wells), na semi.

Rafael Nadal e Andy Murray continuam fora do circuito, por causa de contusões. O espanhol pretende retornar na temporada de saibro. O escocês somente na de grama.

Que ronquem os motores 

Começa no domingo, no Albert Park, em Melbourne, na Austrália, a temporada da Fórmula-1. Pelo que se viu nos testes de inverno, há grande esperança de equilíbrio entre Mercedes, Ferrari e Red Bull, possibilitando uma disputa intensa entre, pelo menos, quatro pilotos pelo título mundial – Lewis Hamilton, Sebastian Vettel, Daniel Ricciardo e Max Verstappen. Não incluo Valteri Bottas e Kimi Raikonen na lista porque ambos não me parecem ter capacidade de bater os seus companheiros de equipe, ao contrário do que acontece na Red Bull, onde a disputa é aberta e parelha. As quatro primeiras provas, Austrália, Bahrein, China e Azerbaijão, são uma espécie de aperitivo para a temporada. A partir da fase europeia, que começa na Espanha, no dia 13 de maio, em Barcelona, é que se vê com clareza quem tem mais garrafas pra vender. Até lá, carros e equipes ainda estarão em fase de desenvolvimento.

Tédio

 Vasco x Botafogo e Fla x Flu. Duvido que qualquer um dos clássicos deste meio de semana, no Nilton Santos, chegue a ter 20 mil espectadores. Minha aposta é que fique entre 10 e 15 mil. E lambam as unhas.