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Promotoria da Itália abre investigação sobre venda do Milan

Clube foi comprado por executivo chinês por 740 milhões de euros

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A Promotoria de Milão abriu nesta quarta-feira (21) uma investigação para analisar a operação de venda do Milan, realizada em abril do ano passado pelo empresário chinês Yonghong Li.

O Milan foi adquirido pela holding Rossoneri Sport Investiment Lux, liderada por Li, em uma negociação no valor de 740 milhões de euros. No entanto, a Justiça italiana suspeita que a transação possa ter sido fraudada para encobrir uma suposta lavagem de dinheiro.

O inquérito foi aberto pelo promotor Fabio De Pasquale, após ter recebido da Guarda de Finanças italiana três "sinais de transações suspeitas" entre Li e o ex-presidente do Milan Silvio Berlusconi.

A investigação começa um dia após o jornal "Corriere della Sera" ter afirmado que um Tribunal na China declarou falência da Jie Ande, empresa comandada pelo atual presidente do Milan.

A informação do jornal italiano aumenta ainda mais a desconfiança do verdadeiro poderio financeiro de Li, que está sendo investigado em seu país natal por usar práticas ilícitas para ocultar sua falência.

Em sua defesa, o presidente do clube italiano afirmou que todas as acusações sobre sua falência não passam de notícias falsas. Além disso, Li ressaltou que estão "ofendendo o clube e a sua família".