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O Maraca era nosso e precisa voltar a ser

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Uma final da tradicional Taça Guanabara fora do Rio. No Espírito Santo, em Cariacica. Um Fla-Flu em... Cuiabá. O futebol do Rio está exilado. Não é possível apontar um culpado. Talvez sejamos todos. Alguns, no entanto, com mais protagonismo: autoridades estaduais, dirigentes da Federação do Rio e dos clubes, e, evidentemente, a concessionária. O futebol não pode ficar sem o Maracanã. O Maracanã não pode ficar sem o futebol. O local em que 183.341 torcedores pagaram ingresso para ver o Brasil 

derrotar o Paraguai por 1 a 0, com gol de Pelé, para alegria de Tostão (foto acima), nas eliminatórias para a Copa de 1970, virou palco para shows, como o de quinta-feira, com  Phil Collins. Nada contra o grande músico. Nesta edição, voltamos ao passado mas apostando num futuro diferente. 

Zico, Roberto Dinamite, Jairzinho e Paulo Vítor  contam os momentos inesquecíveis que viveram no estádio em Cariocas. Outros craques, João Saldanha, Armando Nogueira, Sandro Moreyra e  Renato Maurício Prado, fazem o mesmo.  O Maracanã precisa recuperar sua alma. O futebol. Mãos à obra.