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Pena de presidente da Juve por ligação com 'ultras' é extinta

Andrea Agnelli havia sido condenado a 12 meses de gancho

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A Corte Federal da Federação Italiana de Futebol (Figc) declarou extinta a pena de 12 meses de suspensão imposta ao presidente da Juventus, Andrea Agnelli, por relações "não permitidas" com torcidas organizadas, embora ele tenha cumprido pouco mais de 80 dias de gancho.

Em 25 de setembro, o cartola havia sido condenado em primeira instância pela Figc a um ano de afastamento do futebol e multa de 20 mil euros, mas a Corte Federal decidiu encerrar a pena nesta segunda-feira (18), aplicando a Agnelli uma sanção de 100 mil euros.

Segundo a justiça desportiva, o presidente da Juve "ajudou e, de certa forma, endossou condutas ilícitas" por parte dos chamados "ultras", com o objetivo de manter um "bom relacionamento" com os torcedores. Isso incluía a cessão ilegal de ingressos para partidas da Velha Senhora.

Por outro lado, Agnelli foi absolvido de ligação com a máfia 'ndrangheta, que se infiltrou nas organizadas da Juventus para participar do mercado de revenda de ingressos. O contato com os ultras era feito por Rocco Dominello, condenado em julho passado a sete anos e nove meses de cadeia por associação mafiosa.

"Essa sentença é um péssimo precedente. Eles quiseram monetizar a punição", criticou, em declaração à ANSA, o procurador federal da Figc, Giuseppe Pecoraro. Além de Agnelli, a corte aumentou a multa contra a Juve de 300 mil para 600 mil euros e impôs um jogo de portões fechados no setor dos ultras no Allianz Stadium.