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Itália é o 2º país com maior número de casos de doping

Porém, líder de Comitê Olímpico elogiou o combate ao problema

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O presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (Coni), Giovanni Malagò, disse nesta quinta-feira (05) que seu país é o segundo que mais registra casos de doping em atletas, nas mais diferentes categorias.

    "Hoje, somo o segundo que mais tem casos positivos em nível olímpico. Nós podemos ler este dado de duas maneiras: ou somos um país que faz uso de substâncias dopantes em larga escala ou somos um país que controla, onde há o crivo e uma rede que não deixa ninguém passar. Também nisso podemos evoluir", disse Malagò em audiência no Senado sobre o esporte na Itália.

    Para o líder do Coni, a entidade conquistou diversos "atestados impressionantes" por parte Comitê Olímpico Internacional (COI) e da Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) desde a aprovação da Organização Nacional Antidoping da Itália (Nado-Italia).

    "Demos passos gigantes graças ao nascimento da Nado-Italia, hoje um organismo independente do Coni, que tem como chefe uma pessoa de caráter e com autoridade como o general [Leonardo] Gallitelli. Nós dobramos o número de pessoas que trabalham ali e o dinheiro para os testes-surpresa", informou o presidente.

    Só neste ano, alguns atletas que poderiam participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, por exemplo, foram suspensos por uso de doping, entre eles, os canoístas Niccolò Mornati e Vincenzo Abbagnale. Em dezembro do ano passado, por solicitação da Nado-Italia, 26 atletas de alto nível foram suspensos por uso de substâncias proibidas. (ANSA)