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Justiça dos EUA recusa carta de crédito de US$ 2 mi de Marin 

Defesa do ex-presidente da CBF pede prazo maior para pagar fiança

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A defesa do ex-presidente da CBF José Maria Marin pediu para a Justiça de Nova York estender novamente o prazo de pagamento de parte da fiança de seu acordo de prisão domiciliar, após o governo norte-americano recusar a carta de crédito de US$ 2 milhões. As informações foram publicadas nesta segunda-feira (14/12) no jornal “Folha de S. Paulo”. Marin é acusado pelas autoridades dos Estados Unidos de envolvimento em escândalo de corrupção no futebol mundial.

Segundo a “Folha”, em carta ao juiz Raymond Dearie, o advogado de Marin diz que o governo americano rejeitou a garantia por ser proveniente de instituição bancária brasileira, e não americana, mas que aceitou rever documentos,  que precisam ser traduzidos.

Na carta o advogado Charles Stillman afirma: "Eu asseguro a corte de que estamos trabalhando com total boa fé para completar essa tarefa. "Ninguém pode duvidar disso".

O acordo de Marin com a Corte de Nova York previu pagamento de US$ 1 milhão mais a carta de fiança como condição para que ele aguarde o julgamento em prisão domiciliar.

Em outro trecho da carta, o advogado diz,  observando que a acusação não concorda com o pleito: "Tivemos uma colisão, mas eu respeitosamente insisto que tenhamos mais tempo".

Em prisão domiciliar desde 3 de novembro, quando foi extraditado da Suíça para os Estados Unidos, o dirigente usa uma tornozeleira eletrônica. Suas saídas precisam ser previamente autorizadas pela Justiça.

Segundo sua defesa, ele pode sair de casa para emergências, para ir ao médico, à igreja, ao escritório dos advogados e duas vezes por semana ao supermercado.

O ex-presidente da CBF é investigado pela Justiça americana em um suposto esquema de corrupção que envolve subornos e propinas entre dirigentes da Fifa e executivos do setor na comercialização de jogos e direitos de marketing de campeonatos, como a Copa do Brasil –organizada pela CBF.