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Jornal Olé critica Messi: "não merece a faixa de capitão"

Postura cabisbaixa e distraída do camisa 10 foi criticada pelo Olé

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A imprensa argentina não poupou de críticas o melhor jogador da seleção local, Lionel Messi, depois de a equipe perder nos pênaltis a final da Copa América para o Chile. Um dos diários mais reconhecidos no país, o Olé, foi muito duro com o camisa 10, comentando inclusive que ele "não merece a braçadeira de capitão".

"(A equipe) tem que pedir perdão, baixar a cabeça como Messi sabe fazer perfeitamente e andar adiante. Apertar os dentes para na próxima vez ser uma equipe mais perecida com Mascherano. Está mal posta a faixa de capitão", criticou.

No editorial da publicação, o texto de Leo Farinella, diretor do jornal, atacou o camisa 10 com frases como: "o melhor jogador do mundo não nos representa nos momentos importantes. Sua atuação ontem foi revoltante. Há ocasiões que se pode jogar bem, outras não. Mas um não pode caminhar distraído enquanto os companheiros lutam. Ser o melhor não dá só direitos. Também obrigações".

Messi voltou a disputar uma final com seu país e de novo se consumou o fracasso. Apesar de partir como favoritos antes do encontro, foi a seleção chilena que acabou conquistando a primeira Copa América da história. O jornal destacou que essa derrota não foi como a contra a Alemanha, na Copa do Mundo de 2014, pois o adversário não tinha uma história de sucesso no esporte - nem títulos, até o apito final.

"Essa vez aconteceu o pior que pode ocorrer com uma equipe argentina. Não teve caráter. Não jogou a final com a autoridade que jogam os que estão convencidos que podem ganhar", criticou a publicação.

"Defendemos forte, o Chile buscou mas não levou perigo. Então, não está aí o problema. Está mais à frente. A ideia de Martino pode ser muito interessante, mas esses são os momentos que nos quais ele tem que sustentá-las. Porque se nas dificuldades vamos afrouxar, não são tão profundas nossas convicções", completou o jornal, lembrando o fato de Tata Martino, técnico da seleção, ser um dos discípulos de Marcelo Bielsa e adotar um futebol ofensivo, o qual não foi visto na decisão da Copa América.