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De volta à final, Tata Martino pede cautela diante de um Chile 'entrosado'

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Após levar, aos trancos e barrancos, o Paraguai à final da Copa América em 2011, perdendo para o Uruguai na decisão, Tata Martino volta à decisão do torneio quatro anos depois, agora comandando a Argentina. A goleada sobre sua ex-seleção na última terça, no entanto, não o empolga. O treinador sabe que o Chile, adversário no sábado, é uma equipe entrosada e joga com a torcida a seu favor.

Mesmo reconhecendo o trabalho de Sampaoli, que recolocou o Chile em uma decisão de Copa América após 28 anos e vê de perto o título inédito, o comandante da albiceleste não se abala e quer seguir com o projeto independente do resultado. Se o Chile nunca conquistou a Copa América, a Argentina não o faz há 22 anos, desde a edição de 1993.

"Temos que pensar que estamos trabalhando há menos de um ano e esse é o 13º jogo. Não temos que nos contentar com isso, aconteça o que acontecer no sábado. Vamos enfrentar um adversário que vem de um processo de três anos e isso pesa, porque estamos caminhando na nossa ideia de futebol", falou Martino, que fez ainda mais elogios aos seus comandados após o 6 a 1 sobre o Paraguai.

"Estamos contentes sobretudo porque esses jogadores, em menos de um ano, estão jogando sua segunda final. É certo que isso não é um Mundial, mas é um campeonato que lhe segue em importância. Jogamos bem e fomos contundentes", disse o treinador, que assumiu o lugar de Alejandro Sabella após o vice-campeonato mundial no Brasil.

Após empatar com o Paraguai na estreia, a Argentina não deu chances ao adversário no reencontro. Apesar de sofrer pressão em alguns momentos do jogo, a seleção conteve as ameaças e não desperdiçou as chances de ataque, como vinha acontecendo em outros jogos.

"Entrou a maioria dos chutes. Quando há jogadores que jogam bem é normal que eles se encontrem e resolvam. Leo, Pastore, Gonzalo, Angel, Aguero... É normal que eles joguem bem após tanto tempo juntos", comentou.