Em um momento de irritação, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, disse nesta quarta-feira (10/6) que não tem que justificar e nem dar satisfação a ninguém, a não ser para o seu pai de 80 anos. Valcke se referia às pressões feitas a ele, especialmente por parte da imprensa, desde que estourou os escândalos de corrupção envolvendo nomes de cartolas. Ele passou o dia em visita a uma cidade sede do Mundial de 2018, na Rússia, de onde anunciou o adiamento do processo de escolha para a Copa do Mundo de 2026.
Valcke justificou o adiamento pelo fato de não haver clima neste momento para iniciar o processo e comentou em seguida que a Justiça dos Estados Unidos e também da Suíça estão investigando supostos pagamentos de propina durante a escolha das sedes do Mundial na Rússia, em 2018, e no Catar, em 2022. O secretário da Fifa disse que não há indícios de irregularidades na escolha dos dois próximos torneios.
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Segundo Valcke, o Comitê da federação deve fazer reuniões no mês de julho para estudar possíveis datas para a nova eleição presidencial da entidade. O regulamento da federação estipula um prazo de quatro meses entre o anúncio das candidaturas e a eleição para presidente. Quanto ao andamento das obras para a Copa na Rússia, Jérôme Valcke garantiu que tudo está dentro do prazo.