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Homenagem a finalistas de 58 tem Pelé como astro e críticas à Seleção 

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O Estádio Rasunda reverenciou os protagonistas da maior partida de sua história. Perto de sua demolição, marcada para o próximo ano, o local recebeu na manhã desta terça-feira os finalistas da Copa do Mundo de 1958. Em um evento simples, mas tocante, brasileiros e suecos entraram no gramado com os uniformes de suas seleções, foram homenageados, fizeram um breve discurso e relembraram o dia que marcou a única final da história da Suécia e o primeiro título mundial do Brasil.

Ao todo, estavam presentes no estádio 13 jogadores daquela final, mas Pelé foi o centro das atenções. Ao entrar em campo, já com os suecos devidamente apresentados, o craque entrou trotando, como se mostrasse que estava inteiro e pronto para jogar. Ao lado dos outros três brasileiros presentes, Zito, Pepe e Mazzola, abraçou cada um dos suecos.

O encontro mais esperado era com Bengt Gustavsson, o zagueiro que levou o chapéu de Pelé no gol que é considerado por muitos o mais belo de todas as Copas do Mundo. Levando no bom humor, Gustavsson riu quando o apresentador simulou o lance com a mão.

Pelé ainda fez um rápido pronunciamento, no qual disse estar emocionado com a homenagem e agradecido pela presença de todos os jogadores. No final, mandou um recado da presidente da República, Dilma Rousseff, convidando os suecos a viajarem ao Brasil para o Mundial de 2014.

Os ex-jogadores ficaram em campo ainda para entrevista, nas quais não faltaram críticas à atual Seleção Brasileira, prata nos Jogos Olímpicos de Londres. Mazzola foi o mais enfático. "Precisa de uma injeção de caráter, não pode ter firula. Tem que ter talento, mas segue também", disse.