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Briga judicial trava construção de campo olímpico de golfe 

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A disputa pela posse da terra que servirá para a disputa de golfe nos Jogos Olímpicos de 2016, sofreu outra reviravolta. Com um mandado de busca e apreensão, um tribunal do Rio de Janeiro ordenou que o contrato relativo à construção do campo fosse entregue, com o nome da empresa que reivindica a propriedade do terreno.

A prefeitura havia recebido o prazo de até 24 de abril para entregar uma cópia que permitiria a construção no local em disputa, mas, segundo o prefeito Eduardo Paes, este contrato não existe.

Em nota à imprensa, o prefeito disse que já havia informado a Justiça que não existe contrato de qualquer natureza assinado pela prefeitura sobre o campo de golfe. Segundo ele, o empreendimento é exclusivamente privado e será desenvolvido todo pelo Comitê Rio 2016.

Em março, quando o projeto foi anunciado, a prefeitura afirmou que a obra não teria custos para o município e o orçamento era de US$30 milhões.

Disputa

O contrato em questão, teria sido firmado entre a prefeitura e o empresário Pasquale Mauro, um dos que alega ser o propetário do terreno. Desde 2009, a Elmway disputa a posse do terreno na Justiça, mas foi a empresa RJZ Cyrela, em parceria com Pasquale Mauro, que ganhou a parceria público-privada para construir o campo.

A disputa pela posse do terreno será decidida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Construção

O Comitê Rio 2016 disse que deverá ter todos os contratos, relacionados à construção, até agosto e que as obras começariam em outubro deste ano, entregando o campo de golfe em 2015, a tempo de realizar grandes eventos para testar a estrutura. Porém, a Elmway, alega ter comprado por R$10 milhões e pretende barrar qualquer movimentação na área até a questão ter uma decisão definitiva.