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Presidente da CBF eleva remuneração de aliados 

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O jornal Folha de S. Paulo informa neste sábado que o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, elevou o valor de seu salário e o dos integrantes principais da cúpula da entidade. Segundo o veículo, Marin recebe R$ 160 mil por mês, 50% a mais do que ganhava Ricardo Teixeira, ex-comandante da CBF. Já a diretoria foi dividida em duas faixas de remuneração, sendo que um dos grupos recebeu aumento e ganhará R$ 96,8 mil mensais. Nele, estão Antônio Osório, da área financeira, e Carlos Eugênio Lopes, da jurídica. Conforme publica a Folha, a outra parte da diretoria, com remuneração de R$ 69 mil por mês, não recebeu aumento.

O tesoureiro da CBF, Ariberto Pereira dos Santos, também teve seu salário elevado, de R$ 20 mil para R$ 38 mil. De acordo com as informações divulgadas, Santos, que em 2001 foi investigado pela CPI do Futebol no Senado, é responsável por assinar os cheques da entidade ao lado de Osório. 

O jornal ainda informa que, desde março, José Maria Marin demitiu oito funcionários da CBF, a maioria deles ligada ao ex-secretário-geral da entidade, Marco Antonio Teixeira, tio de Ricardo Teixeira. Marco Antônio diz que sua saída, no início de fevereiro, está relacionada a um acordo de transferência do poder a Marin e ao presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero - que como assessor especial da presidência da CBF tem salário de R$ 130 mil, conforme informa a Folha

Segundo o veículo, a entidade máxima do futebol brasileiro informou que não se pronunciaria sobre o valor da remuneração de seus profissionais. Ela informou apenas que não existe equiparação salarial entre os diretores.