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Rebelo questiona critério da FIFA e afirma que não há atraso no estádio de Natal

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Depois de participar do XXIV Fórum Nacional, no Rio de Janeiro, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, negou as previsões da FIFA a respeito do estádio de Natal, no Rio Grande do Norte. Em um relatório, a entidade máxima do futebol declarou que o risco de que o prazo final para a entrega da arena, em dezembro de 2013, tem grandes chances de não ser cumprido. 

Questionado se as informações do relatório correspondiam à verdade, Rebelo culpou uma diferença de avaliação entre a empresa de consultoria contratada pela FIFA e as empreiteiras pelas previsões negativas e afirmou que as obras serão entregues sem atraso.

"Não é fato. Eu estive em Natal por duas vezes, o estádio não é para a Copa das Confederações, é para 2014. O que há é uma diferença de medição entre as empresas que fazem as obras no Brasil e a empresa de consultoria contratada pela FIFA. A demolição, por exemplo, representa muito mais [em porcentagem do trabalho] para as empresas do que para a consultoria. A terraplanagem também representa muito mais para as empresas, a fundação também. Eu sei que a etapa final, o que ainda falta, representa muito mais para a FIFA do que para as empresas. Por isso, quando você calcula há uma diferença". 

Ao ser perguntado sobre qual das previsões estava certa, o ministro não colocou panos quentes. Para a avaliação dele, as empresas brasileiras são mais confiáveis:

"O prazo vai ser cumprido. Pelo ritmo das obras, está compatível com o calendário previsto para a conclusão em dezembro de 2013. Se a FIFA utiliza valores menores para as etapas que já estão cumpridas, é claro que vai registrar um atraso e vai inferir que há o risco de não concluir. Cada consultoria tem um critério, eu confio mais no das próprias empresas que estão tocando a obra. São grandes empresas brasileiras, com experiência internacional, não foram criadas ontem", destacou.

Saída da Delta não atrapalha, afirma ministro

A saída da Delta de diversas obras de infra-estrutura e do consórcio que cuida da reforma do Maracanã não é um problema, para o ministro. Segundo ele, substituir a empreiteira, envolta no escândalo do bicheiro Carlos Cachoeira, não será um problema:

"O Brasil tem empresas com experiência grande em construção civil. Não é porque a Delta pode sair que a obra vai deixar de ser realizada, porque há empresas mais antigas, experientes e pelo menos tão competentes quanto a Delta", afirma.