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Justiça manda Fifa liberar documentos que podem incriminar Ricardo Teixeira

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A Suprema Corte suíça ordenou que a Fifa divulgue os documentos que poderiam comprovar denúncias de corrupção contra o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e contra o ex-presidente da Fifa João Havelange. A dupla teria recebido milhões em propina para garantir contratos à ISL, ex-parceira de marketing da entidade nos anos 90. A ISL faliu em 2001.

No início do mês, o presidente da entidade máxima do futebol informou que liberaria as informações, mas uma liminar expedida pela justiça suíça - que analisou o colapso da empresa - ordenou que o caso fosse arquivado após dois membros da Fifa devolverem parte do montante ilegal (cerca de R$ 11 milhões). 

A rede britânica BBC afirma que os dirigentes, cujos nomes não foram divulgados, são os brasileiros. Por conta das suspeitas, Havelange renunciou ao cargo que possuía no Comitê Olímpico Internacional (COI), onde também era investigado, para evitar eventuais punições.

Este ano, Teixeira ainda foi acusado de pedir dinheiro em troca de votos para a candidatura inglesa à sede da Copa de 2018, mas foi considerado inocente. Ele também é suspeito de articular a rebelião dos grandes times brasileiros contra o Clube dos 13, que culminou na quase extinção da entidade.