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Fiscais fecham gráficas irregulares em Caxias

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Duas gráficas em Duque de Caxias foram fechadas, nesta quarta-feira (10), em operação da fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro. Na empresa DL 953, no Parque Lafaiete, os fiscais encontraram pelo menos dez mil placas com irregularidades na tiragem declarada, inclusive nas notas fiscais — 80% do material apreendido é de um deputado estadual candidato à reeleição pelo PMDB e dono da gráfica, que está alugada. 

Também lacrada, a Plus Productions, no bairro 25 de agosto, tinha placas sem CNPJ e tiragem. A empresa funciona no térreo de um sobrado, onde outro candidato do PMDB tem escritório no andar de cima.

Atendendo a denúncias anônimas, a fiscalização foi também a dois centros sociais: fechada há dois meses pela fiscalização há dois meses, a Associação Maria da Conceição de Souza, na Vila Leopoldina, não teve irregularidades confirmadas. A unidade do bairro Prainha da Associação Beneficente Adílson Moreira Theodoro estava desativada, mas os fiscais encontraram documentos que vinculariam o centro ao nome de um deputado estadual também do PMDB, candidato à reeleição. Havia ainda um ofício do deputado pedindo à Suderj melhorias num campo de futebol no bairro vizinho, o Parque Lafaiete. Um sobrinho do deputado se apresentou à fiscalização como "diretor" do centro social desativado.