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Dilma: "Esta não é a campanha do medo, mas sim da verdade"

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A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, reafirmou que esta é a campanha da verdade. “Quando você dirige um País, você tem responsabilidade com o dia seguinte. Por isso digo que esta não é a campanha do medo, mas sim a campanha da verdade. Porque não basta dizer: A hora da verdade é a hora em que você tem de mostrar o que vai fazer, como vai fazer e com que dinheiro vai fazer”, afirmou Dilma.

Dilma também questionou promessas que não têm embasamento no Orçamento Federal. “Quando você escreve que vai reduzir o papel dos bancos públicos, isso tem uma consequência. Assim como quando diz que vai antecipar 10% do PIB para Educação, 10% da receita bruta para a Saúde, vai antecipar impostos para os municípios. O problema é dizer de onde vai sair”.

As afirmações foram feitas nesta quarta-feira (3), durante caminhada em Belo Horizonte, Minas Gerais. Na ocasião, Dilma também revelou que vai fazer ajustes em políticas e na equipe para o próximo mandato.

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A presidente disse ainda que a indústria tem sido estimulada pela Política de Conteúdo Nacional, que incentiva setores essenciais a comprarem dentro do Brasil tudo que for necessário para a produção. E reafirmou que o governo federal adotou medidas de incentivo a diversos setores da economia que contribuem para que as indústrias nacionais produzam com preço, prazo e qualidade e, sobretudo, gerem emprego.

“Por meio desta política de preço, prazo e qualidade, conseguimos recuperar a indústria naval brasileira, que tinha desaparecido na década de 90 e hoje é a quarta do mundo. Conseguimos também mudar o panorama da indústria automobilística. Conseguimos trazer 12 grandes fábricas”, disse Dilma Rousseff.

Durante a entrevista à imprensa, a presidente disse ainda que 8 milhões de brasileiros têm a oportunidade de mudar a trajetória de vida por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).  Dilma afirmou que, ao se profissionalizar e começar a trabalhar, estas pessoas passam a ter as condições para continuar crescendo.

“Esses cursos compõem a chamada trajetória educativa na área técnica. Há um caminho de formação técnica. Nós demos a oportunidade para estas pessoas se formarem, homens e mulheres brasileiros”, disse.