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PSB aprova Marina como candidata à presidência no lugar de Campos

Vice-presidente, que deve ser um integrante do partido de Campos, ainda não foi definido

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O PSB teria aprovado em reunião nesta sexta-feira (15) o nome de Marina Silva para candidatura à presidência pelo partido, no lugar de Eduardo Campos, morto na última quarta-feira em acidente de jato executivo em Santos. O encontro, realizado em um hotel de São Paulo, no entanto, não teria confirmado o nome do candidato à vice, que deve ser um integrante do partido do ex-governador de Pernambuco.

Uma reunião da Executiva Nacional está marcada para a próxima quarta-feira, em Brasília, um dia após o início do horário eleitoral na TV e no Rádio, quando o partido deve oficializar a candidatura de Marina. O presidente do PSB, Roberto Amaral, em entrevista à imprensa na saída da casa da família de Campos neste sábado, negou que a decisão já tenha sido tomada, o que só aconteceria na quarta. 

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“É a Executiva Nacional que vai decidir o nosso candidato à Presidência e à vice. Nos reuniremos na quarta-feira, às 15h, na sede do partido, em Brasília. Antes disso, qualquer coisa é especulação. Não tomaremos nenhuma decisão antes de enterrar o Eduardo”, disse Amaral.

De acordo com a Agência Brasil, ele teria demonstrado irritação com a insistência sobre uma definição do partido. “Se vocês não sabem, o Eduardo morreu, sofreu um acidente. Nós éramos amigos dele, ele era presidente do partido, nosso líder. Estamos feridos, doídos. Qual conversa podemos ter nesse momento?”, indagou.

O nome do deputado federal Beto Albuquerque (RS) surge com grande força para ocupar a vaga de vice, apesar do apelo em torno do nome da viúva. “A Renata pode ser candidata à vice, à Presidência, ela é um quadro excepcional. Vocês não fiquem vendo a Renata como a esposa de Eduardo. Ela é um quadro político da maior importância e uma fortaleza extraordinária. Se ela autorizar [o nome será considerado]”, frisou Amaral.

O presidente do PSB informou ainda que o primeiro programa eleitoral do partido na TV e no rádio será uma homenagem à Eduardo Campos.

Amaral havia revelado na sexta-feira que a ex-ministra do Meio Ambiente e candidata à vice-presidência da República tinha aceitado ser cabeça de chapa da coligação Unidos para o Brasil, em substituição a Campos.

* Com informações da Agência Brasil