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AC: Ibope aponta liderança isolada de petista e queda de tucano

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A última pesquisa Ibope/Rede Amazônica sobre a intenção de votos do eleitorado de Rio Branco (AC) antes da eleição, divulgada na noite desta sexta-feira, aponta a disparada do candidato do PT, Marcus Alexandre, e o declínio das intenções de voto em Tião Bocalom (PSDB). Este é o primeiro deslocamento após as pesquisas anteriores apontarem empate técnico entre os dois principais adversários. Marcus Alexandre tem hoje 47% contra 32% de Tião Bocalom.

Na última pesquisa do instituto, divulgada em 26 de setembro, o petista tinha 43%, contra 39% do tucano. Considerando a margem de erro de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos, os dois estavam tecnicamente empatados. Em agosto, o Ibope apontava o empate de Alexandre com Bocalom; 38% a 37%. Conforme o instituto aponta, o candidato do PT teve significativo crescimento.

Já Bocalom registrou uma queda de sete pontos percentuais, ficando a 15 atrás do petista. Na parte de trás da disputa o cenário ficou pouco alterado. Fernando Melo (PMDB) em agosto tinha 5%, no mês seguinte subiu para 6% e agora registra 8%. Antônia Lúcia (PSC) obteve 3% no primeiro levantamento, evoluiu para 5% e na reta final caiu para 4%. Professora Peregrina (PSOL) ficou com 1% em agosto e setembro, alcançando 2% esta semana.

Leôncio Castro (PMN) se manteve estável nas três pesquisas com 1%. Brancos e nulos eram 6% em agosto, ficando inalterados em setembro e agora são 2%. Indecisos somavam 9%, decresceram para 3%, e agora somam 4%.

A pesquisa Ibope ouviu 602 eleitores entre os dias 3 e 5 últimos. A margem de erro é de quatro pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AC) com o número AC-00008/2012.

Esta pesquisa Ibope foi mais uma vez alvo de questionamento na Justiça. O PSDB apontava que a avaliação do índice de rejeição desfavorecia a oposição ao dar ao eleitor a opção de escolher dois candidatos que não votaria de jeito nenhum. A 1º Zona Eleitoral impugnou parcialmente a pesquisa, impedindo que o grau de reprovação fosse divulgado.