A repercussão da matéria da revista Veja sobre um suposto pagamento do PMDB, partido do prefeito Eduardo Paes, a partidos pequenos para impedir a candidatura dessas legendas à prefeitura já recebeu resposta da campanha do atual prefeito.
Em matéria do site da revista Veja, o presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, aparece, em um video, comemorando junto a correligionários do seu partido a quantia de R$ 1 milhão a ser paga para impedir que o partido receberia para não lançar uma candidatura própria para as eleições municipais do RIo.
O benefício envolveria ainda o pagamento de R$ 200 mil para distribuir para a campanha dos vereadores do PTN. Esch ainda afirma, em entrevista ao mesmo veículo, que outros partidos receberiam o mesmo benefício.
Em nota, a assessoria da Coligação Somos um Rio, que coordena a campanha do atual prefeito, esclareceu os gastos envolvendo o PTN:
"Todo o apoio dado ao PTN, como integrante da coligação, segue rigorosamente o que estabelece a legislação eleitoral e está contabilizado e registrado na prestação de contas ao TRE. Este apoio refere-se exclusivamente à confecção de panfletos e placas para os candidatos a vereador da legenda, em que aparecem junto com o candidato majoritário. O material doado até agora representa R$ 154.959,00, sendo R$ 33.100,00 em placas e R$ 121.859,00 em panfletos. Parte já foi incluída na última prestação parcial de contas à Justiça Eleitoral e o restante constará da próxima prestação de contas"
A respeito do processo na Rio Luz, citado por Esch como sendo motivo de um pagamento de R$ 800 mil referente a um processo movido por ele contra a empresa, a coordenação da campanha declarou que que o processo em questão na Rioluz, que teve início em 2008 na administração anterior e se refere ao período de 2001 a 2008, foi indeferindo na atual gestão, em 12 de dezembro do ano passado, e não beneficiou qualquer representante do partido.
O presidente estadual do PTN, Jorge Sanfins Esch, foi citado em seguida. Para a campanha de Eduardo Paes, segundo a presidência nacional do partido, José de Abreu, o interlocutor da legenda junto à campanha de Paes é Paulo Memória. A coordenação diz que, além de não ter qualquer representatividade na Coligação, o próprio Esch declarou à revista Veja não ter recebido qualquer dinheiro da coligação.