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SP: Chalita visita sede do Corinthians e fala como candidato do clube 

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Para chegar ao estádio, Chalita usou o metrô. Ele saiu a pé do diretório do seu partido, no centro de São Paulo, e embarcou no Anhangabaú, estação da linha vermelha. No vagão, gravou cenas para seu programa de TV e conversou com alguns passageiros.

O candidato do PMDB à prefeitura de São Paulo, Gabriel Chalita, aproveitou este sábado para fazer campanha em dois locais símbolos do seu time de coração, o Corinthians. Acompanhado do ex-governador de São Paulo Luiz Antônio Fleury, que é conselheiro do clube, o peemedebista visitou o Itaquerão, estádio que está em construção para sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014, e o Parque São Jorge, como é chamada a sede do Timão.

Apesar de ser corintiano, logo na entrada da sede do clube, alguns sócios desconfiaram que o candidato do PMDB fosse torcedor de um clube rival. "Deve ser são-paulino", falou um dos corintianos que aguardava na fila para visitar o memorial do time. Outro torcedor, cumprimentado por Chalita, resolveu tirar a prova: "você é corintiano ou não?". "Roxo", respondeu Chalita. "Fala a escalação", retrucou o torcedor. O candidato deu risada, mas se despediu sem responder.

Ainda assim, foi bem recebido pelos "senadores corintianos", como são chamados os conselheiros mais antigos do clube. Coube a Fleury apresentar o ex-secretário de Educação do governo Alckmin. "É o único candidato à prefeitura corintiano", resumiu o ex-governador. "E no ano em que ganhamos Libertadores", emendou Chalita.

Essa, aliás, foi a maneira que o candidato escolheu para abordar outros corintianos. Depois de ganhar uma camisa do time, com o número do PMDB, 15, e o seu nome nas costas, ele conversou com sócios do Parque São Jorge. "Ganhamos a Libertadores, vamos ganhar o Mundial e temos que vencer as eleições", falou como se fosse o candidato do Corinthians no pleito.

Metrô Itaquera

"(Uso) sempre que vou para algum lugar perto. Como tem um metrô perto da minha casa, a gente costuma ir porque é mais rápido. Quando tem alguns lugares em que você precisa pegar o metrô e pegar um ônibus depois, ai eu vou de carro", admitiu.

Ao chegar no Itaquerão, conversou com executivos do Oderbrecht, construtora responsável pelo estádio, e cumprimentou trabalhadores. Antes de deixar o local, ganhou alguns presentes: uma gravata do Corinthians e um pouco de terra "sagrada" do local onde fica o estádio.